segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Meio louca...

No sábado disseram-me uma coisa que eu precisava escutar... MUDE.
Pensei e repensei sobre os meus atos. Está muito dificil de se conviver comigo, eu entendo e assumo. Essa é um fase bem intrigante pra mim...correria no trabalho, chegando em casa meia noite, preparativos para viajar. Cabeça a mil por hora. Isso contribuiu para os meus atos nos ultimos tempos... reclamona, carente, chata, fresca (mais do que o normal), grosserias à parte. Parece que a TPM achou melhor me incomodar o mês inteiro.
Enfim, abri as portas para as reclamações contra mim. E eu devo aceita-las, compreende-las e realmente fazer uma súbita mudança. Não só eu preciso disso, como todos que convivem comigo.
Devo lembrar que independente do que me aconteça, não posso colocar nas mãos de ninguém, e que tenho que aceitar, e resolver sem que isso me atinja. Esse é o primeiro passo.
E concerteza darei o melhor de mim. :)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Entre amigos.


Para que serve um amigo? Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra. Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.
Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos.
Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo contruído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos.
Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.
Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.
Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.
Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu.
Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.
Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado.
Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.

Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém.

Martha Medeiros


"Não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso."

William Shakespeare



sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Eu estarei aqui quando você precisar...


porque eu te amo.

As historias de um grande amor, sempre são estranhas e realmente engraçadas. Lembrando de como conheci o meu amor, me vem altas risadas. Bebiamos juntos, comiamos juntos ( eu mais que ele) mas enfim, erámos realmente muito amigos, conversavamos sobre as nossas desilusões, e nossos amores mal correspondidos. Ele fechava a cara pra mim, e minutos depois me deixava com uma marca de mordida nas costas. Eu o abraçava sem medo do que poderia acontecer, porque eu confiava nele. E continuo confiando. Durmimos juntos antes mesmo de pensar em nos beijar... DURMIMOS!!!! Eu o tinha e tenho como um grande amigo, que eu confiava, ficava minutos e mais minutos no telefone, falava mal, batia, ria. Era sim um grande amigo. Nunca pensei na possibilidade de ficarmos mais juntos do que o normal estabelecido para uma amizade. Colocava sempre uma barreira na frente, afinal, amigos são AMIGOS não é ? Mas não tem como olhar para ele e em apenas um minuto não se apaixonar. Eu o defendia de tudo e de todos, porque eu sabia o grande homem que ele era e é.
 Mas mesmo tentando, mesmo recusando... a ideia de estarmos juntos batia forte na cabeça. Nos beijamos hoje, amanha estavamos apaixonados. Era estranho ? Muito. Mas era bom. Eu o conhecia completamente, sabia dos seus defeitos e das suas qualidades, conhecia seus gestos e suas manias. E eu adorei me apaixonar por uma pessoa assim. Teve os desafios e as criticas, mas nada que mudasse meu sentimento. Temos nossas diferenças, nem sempre entendemos, mas aceitamos. Queremos bem um ao outro, desejamos as mesmas coisas, e sentimos o mesmo tanto de saudade todos os minutos que não estamos juntos. Nos vemos quase todos os dias, e o dia em que não o vejo, meu coração fica muchinho de saudade. Percebi que nesses 5 meses, o amor se torna cada vez maior. E a vontade de estarmos do lado do outro é inexplicavel grande. Temos sonhos e confiamos que iremos realizá-los. Hoje, além de ser meu grande amigo é também o meu grande amor. A pessoa que quero viver pra sempre junto. O melhor de tudo nessa história, é que além do grau de intimidades que tinhamos, eu já o amava. E que independente de qualquer coisa, ele sempre será o meu MACACO.

Amo você amor, para sempre sempre e sempre.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A FITA MÉTRICA DO AMOR


Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.

Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.


Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O que fazemos na vida,


ecoa pela eternidade .

Assisti um vídeo, que tem como tema, o filme Gladiador, onde o intuito é motivar quem o lê, quem o assiste. Como não achei o autor, classifico-o como desconhecido.
"Sucesso, reconhecimento, fama, glória...

Muitos de nós lutamos por motivos assim.

Mas não se constrói um bom nome da noite para o dia.

É preciso trabalhar muito, ainda que haja tropeços e quedas. É preciso superar os obstáculos. É preciso ter motivação, perseverar, insistir...

A vida é uma sucessão de batalhas.

Emprego, família, amigos: todos nós temos um status atual. E temos também expectativas com relação ao futuro.

No entanto, as reviravoltas do destino nos surpreendem. Nem sempre dá para se fazer só o que gostamos.

Mas aquele que gosta do que faz e sente orgulho de fazer melhor, a cada dia vai mais longe.

Há momentos de calmaria... e há momentos agitados, decisivos, em que a boa intenção não basta. É quando a vida nos cobra coragem, arrojo, criatividade e um inabalável espírito de luta.

A verdade é que os problemas e os reveses ocorrem com maior freqüência do que gostaríamos.

Os tempos mudam. Surgem novos desafios e novos objetivos.

Os guerreiros olham nos olhos do futuro sem medo e sem arrogância, mas com a confiança de quem está pronto para o combate.

Viver é também estar preparado para as situações difíceis.

O modo como encaramos as dificuldades é que faz a diferença.

As vezes nos perguntamos: como enfrentar as mudanças radicais que se apresentam diante de nós? Como atuar num novo cenário, onde coisas que fazíamos tão bem precisam ser reaprendidas? Como lutar sem deixar para trás valores fundamentais? E mais: como saber a medida exata a ser tomada no momento certo?

O incrível é que justamente diante das situações adversas, muitos redescobrem o que têm de melhor.

A ética, a amizade, a capacidade de criar novas estratégias, fundamentadas na experiência; o talento para promover alianças positivas. O espírito de liderança, a consciência da força que reside no verdadeiro trabalho em equipe. Tudo isso aflora quando as circunstâncias exigem, quando se sabe que existe um objetivo maior a ser alcançado.

Claro que não é fácil abandonar hábitos, costumes... Não é fácil se adaptar-se aos novos meios, ou usar recursos com os quais não estamos familiarizados. Mas todo guerreiro sabe que pessimismo e insegurança, nessa hora só atrapalham. Ainda que a ameaça venha de vários lados, com agilidade, força e determinação podemos alcançar o resultado.

A combinação de energia e inteligência, assim como o equilíbrio entre a razão e a emoção, são fundamentais para o sucesso.

É uma sensação extremamente agradável chegar ao fim de uma etapa com a consciência do dever cumprido, e obter a consagração, o respeito de todos, o reconhecimento dos colegas, a admiração das pessoas que amamos.

Ouvir o próprio nome com orgulho.

Aquele orgulho de quem viu nos obstáculos a oportunidade de crescer.

Orgulho de quem soube enfrentar as turbulências da vida e vencer...

Orgulho de ser um vencedor que não abriu mão dos seus valores fundamentais."
(Desconhecido)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

BE HAPPY ...



Temos a mania de achar que amor é algo que se busca. Buscamos o amor nos bares, na internet, nas paradas de ônibus. Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro das boates, nas salas de aula, nas platéias dos teatros. Ele certamente está por ali, você quase pode sentir seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois só o amor constrói, só o amor salva, só o amor traz felicidade. Há quem acredite que o amor é medicamento. Pelo contrário. Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproxima, e caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza, ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima. Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: "Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu." Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas. O Amor, ao contrário do que se pensa, não tem de vir antes de tudo. Antes de estabilizar a carreira profissional, antes de fazer amigos, de viajar pelo mundo, de curtir a vida. Ele não é uma garantia de que, a partir de seu surgimento, tudo o mais dará certo. Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir, sem máscara e sem fantasia. É esta a condição. É pegar ou largar. Para quem acha que isso é chantagem, arrisco-me a sair em defesa do amor: ser feliz é uma exigência razoável, e não é tarefa tão complicada. Felizes são aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se autoflagelam por causa dos erros que cometem.
Felicidade é serenidade. Não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados. O amor é o prêmio para quem relaxa. "As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas".

Nem preciso dizer que adoooooro todos os textos da Martha, ela simplesmente me encanta em cada frase dita.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Grande FDS.





As imagens simplificam o meu fim de semana... que tirando o cansaço do trabalho foi especialmente bom!

Sexta tirei o meu dia de folga do Diamond, estava precisando de um dia experimentando outros lugares. O que foi fabuloserrimoo, aproveitei o tempinho que eu tinha e fui ao boliche, com meu namorado e os amigos dele. Nunca tinha pegado numa bola de boliche, o que me caracteriza mais uma vez como "rubinense" nata, risos...pura brincadeira. Foi legal, tirando a dor que estou sentindo no braço à três dias. Do boliche, fomos assistir Tropa de elite 2 no cinema, minha empolgação era gigante, estava louca-alucinada para assistir aquele filme. Poderiam lançar o 3º hoje mesmo, muito bom. Depois foi o anivesario adiantado de Vitor (namorado da gata Laxmi), lembrando que o aniversario dele é só no dia 28/11, comemoramos uma semana antes. Pena que quando cheguei lá, ja estava morta, pois boliche, cinema, realmente cansa. Comi meu prato preferido, FILÉ COM FRITAS, e bebi a velha Brahma de sempre. Momentos com os amigos, o namorado, é sempre bem comemorado. Encontrei com Nane ( mãe de Laxmi), super super super, foi um dia de rir, lembrar de velhos tempos, contar historias,  falar da vida de alguns, e por ai vai. Com o pessoal do Rubim, não tem outra, é risada e saudade na certa. Durmi como um anjo nesse dia, com um colo macio, e quente, colo do meu amor.
O sábado foi pouco proveitoso, mas foi legal, trabalhei muito e ainda saí no horario certo, o que está sendo muito dificil de uns tempos pra cá, risos. Cachorro-quente, filme na globo, beijinhos e abraços, e mais uma noite de anjo. Não esquecendo que em pleno domingo acordei 7 horas da manhã, provas e mais provas de vestibulares. 21/11 aniversario do meu irmão cabeçudo, lasanha da vovó, e uma pequena dor de cabeça que está me atrapalhando muito, sniff. Hoje teve shopping também, não para compras, porque não estou bem financeiramente para isso, mas estava lá para trabalhar, mais um fim de semana.
Juntndo tudo, meu fim de semana foi, digamos, perfeito! Brinquei, descancei, bebi, comi, abracei, beijei, amei, trabalhei. Espero que todos os meus fins de semana, sejam assim.
Cheinho de alegrias. Estou confiante que será.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Tô nem aí...


Tô nem aí pro futuro, pra celulite, tô nem aí para queixas datadas, tô nem aí pro telefone mudo, pros surdos, pro preço do combustível, tô nem aí se vai chover amanhã, se o presidente vai viajar, se vai voltar, tô nem aí.

Pra discussão sobre maioridade penal, violência e barbárie, tô aí. Pro fim desta impunidade que incrementa a bestialização das nossas vidas, tô muito aí.

Tô nem aí pros especuladores da vida alheia, pro Schwarzenegger, pros índices de audiência, tô nem aí se fui convidada ou preterida, quem é a primeira da lista, a segunda, a última, tô nem aí pro novo namorado da Nicole, pras declarações da Luana, quem é gay ou não, com silicone ou sem, se é virgem, se é rodada.

Pros sentimentos das pessoas, tô aí. Para seus desejos e dúvidas, para seus medos e ousadias, tô aí. Para tudo aquilo que tem consistência, para tudo aquilo que nos comove, para o leve e o denso, para a alegria genuína e para o luto, tô aí, sim.


Tô nem aí para quantas calorias tem um bife, tô nem aí pra corrida espacial, se há vida após a morte, tô nem aí pro carro do ano, pra musa do próximo verão, pro gol mais bonito do domingo, pra manchete da capa de amanhã.

Para a grosseria e a falta de delicadeza que corrói as relações, tô aí. Para a brutalidade das pessoas, pro egoísmo, pra falta de educação e civilidade, para todos que possuem uma nuvem preta acima da cabeça e a carregam pra onde quer que vão, tô aí e me dói profundamente.

Tô nem aí pro que foi decidido na reunião de condomínio, na reunião de cúpula, na reunião de mães, nas reuniões que duram mais de dez minutos, tô nem aí pro salário dos outros, pras novas tendências, pra cotação das minhas ações no mercado externo.

Tô aí pra alguns, pros meus. Tô aí e estou aqui. Estou atenta. Estou dentro. Estou me vendo. Estou tentando. Estou querendo. Estou a postos só para o mínimo, o máximo. Para o que importa mesmo. Para o mistério. A verdade. O caos. O céu. O inferno. Essas coisas.

No mais, tô nem aí. Refrão e desabafo.

Martha Medeiros

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

"Quero acordar ...

... de manhã do teu lado, e aturar qualquer babado, vou ficar apaixonado, com teu seio aconchegado, ver você durmindo e sorrindo, é tudo que eu quero pra mim !!!"

- Boa noite amor!
- Boa noite mô ...

Sem sombra de dúvidas, a melhor noite da minha vida. Senti todo aquele amor de um dia atrás se mutiplicar por mil, todo o carinho de volta, todas as mãos, os pés, o abraços, os beijos, todo o sorriso, a razão e o coração, tudo na mesma sintonia. A razão o pedia pra ficar, e o coração acompanhava os seus passos.
 Não há nada melhor do que deitar ao lado do seu amor, senti a pequena respiração que ofega de segundos em segundos, deitar no seu colo, ouvir as batidas do coração pulsando forte, como se fosse explodir, e perceber que aquilo é o paraíso, é a calmaria, é amor, paixão, é guerra e paz. Erros são deixados de lado, mas bem lembrados para não se repetir. Desculpas são aceitas... mas devem ser bem elaboradas, um pedido de desculpa nem sempre resolve tudo. Elas devem vir com sinceridade, com vontade e desejo de mudança. E é isso, que hoje eu farei valer a pena. Tudo o que quero é o meu bem do meu lado, por muito muito muito tempo. E que nada, nem ninguém mude isso.
Amo você macacoo :)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Tiê - Te valorizo

E hoje mais do que nunca senti uma saudade, ela era absolutamente diferente. Não era saudade de beijo, nem saudade de abraço. Era uma falta estranha. Como se  estivesse faltando uma perna, um braço, onde eu não conseguia me mover. Parecia que a metade de mim mesma, tinha ido embora e esqueceu de se despedir. Descobri que essa falta, vem do meu interior, vem de dentro. Sinto falta de mim, da chata e ciumenta, das minhas fraquezas, do meu " eu romântico", da minha liberdade de expressão sem medo, do meu choro por nada, da minha impulsividade boa, porque a má já apareceu faz tempo, e sinto falta também do meu olhar sincero, aquele que não tinha medo do que via, das palavras que saiam soltas pela boca, dizendo frases bonitas, das quais esqueci de pronunciar durante alguns meses. Essa falta não me veio por acaso, precisei cair algumas vezes, e olha que deixaram até marcas, para entender que não se precisa cair para aprender.
Deixei que minha metade fosse embora, essa metade tinha alma, e eu quando caí, machuquei sem querer.
Hoje o que necessito realmente, é que a minha alma volte, que ela se transforme em mim. Que interfira em cada pedacinho do meu interior e exterior, que me machuque, mas me machuque de tanto amor. E que a minha metade fique grudada em mim, lembrando pois, que eu sem a minha metade, sou apenas um pedaço. E pedaços sozinhos não conseguem seguir.